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Autodiagnóstico nas redes sociais X terapia online com psicólogo

  • Foto del escritor: Natasha Perim
    Natasha Perim
  • 5 jun
  • 2 Min. de lectura

Você já se sentiu tentado a dizer “sou ansioso” depois de ler um post no Instagram? Ou percebeu que se encaixa em vários sintomas de um vídeo sobre TDAH, depressão ou algum outro transtorno? Isso é o que chamamos de autodiagnóstico psicológico, um fenômeno que se prolifera nas redes sociais. Mas será que essa forma rápida de nomear o mal-estar ajuda mesmo, ou também atrapalha?


A ilusão da "terapia de Instagram"

Com a crescente produção de conteúdo sobre saúde mental, é fácil encontrar frases terapêuticas, vídeos explicativos e listas de sintomas no Instagram e TikTok. Embora possam gerar identificação e ampliar o debate, esses conteúdos não substituem o processo terapêutico com uma psicóloga online.


A psicanálise nos ensina que o sofrimento psíquico não se reduz a etiquetas. O sintoma que aparece na superfície pode ter raízes inconscientes profundas e únicas. Um dos riscos do autodiagnóstico é cristalizar o mal-estar sem compreendê-lo de fato, ou pior, levar à soluções para mascarar o sintoma, o que pode gerar uma bola de neve.


Por que o autodiagnóstico não basta?

Na tentativa de aliviar a dor, muitas pessoas se apropriam de termos técnicos (como ansiedade, burnout ou transtorno de personalidade) sem acompanhamento profissional. Isso pode gerar:

  • Autoimagem limitada, centrada em um “rótulo”

  • Isolamento, por achar que “ninguém vai entender”

  • Evitação da escuta real, onde algo novo poderia emergir


Do ponto de vista psicanalítico, essa busca por explicações imediatas pode funcionar como defesa contra a angústia. A relação terapêutica oferece uma escuta qualificada e permite acessar camadas mais profundas da experiência e é a partir daí que se constrói uma possibilidade de transformação.


Psicoterapia online: escuta, vínculo e singularidade

Ao contrário da “terapia de Instagram”, a terapia online com psicólogo cria um espaço de confiança onde a pessoa pode ser escutada em sua singularidade. Não há fórmulas prontas. O que existe é presença, escuta, relação.

A escuta analítica sustenta o sofrimento sem reduzi-lo, permitindo que ele tenha espaço, e a partir daí, possa ser transformado.


Buscar se entender é legítimo. Mas esse desejo precisa de tempo, acolhimento e um espaço onde a fala possa acontecer sem a pressa dos algoritmos. Se você sente que os conteúdos nas redes sociais tocam algo verdadeiro em você, talvez seja o momento de buscar acompanhamento psicológico com um profissional ético e qualificado.


Para agendar uma sessão comigo, entre em contato por whatsapp.

 
 
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